Fabio Felline vence o Prólogo da Volta à Romândia


A belíssima e “italiana” região da Romandia na Suiça é o último pit stop antes do Giro de Itália. Na prova suiça, prova de 6 etapas (a primeira em regime de prólogo) que foi vencida nas últimas edições por Nairo Quintana (Movistar) e Ilnur Zakarin (Katusha) estão presentes praticamente todos os ciclistas que tem ambições no próximo Giro para além de outras grandes vedetas do pelotão internacional como é o caso de Chris Froome, ciclista que já venceu a prova em duas ocasiões nos anos de 2013 e 2014. Apesar de se desconhecer por completo o actual estado físico do ciclista britânico em virtude dos poucos dias de corrida que somou na primeira metade desta temporada, Froome é sempre um nome a ter em conta para qualquer prova. Estou convicto que o veremos seguramente na frente nas etapas de montanha.

Carlos Alberto Bettancur (Movistar), David de La Cruz e Bob Jungels (Quickstep), Tejay Van Garderen e Richie Porte (BMC), Simon Yates e Roman Kreuziger (Orica), Chris Froome (Sky), Jarlinson Pantano (Trek), Warren Barguil e Wilco Keldermann (Sunweb), Rigoberto Uran (Cannondale), Robert Gesink e Primoz Roglic (Lotto Jumbo-NL), Ilnur Zakarin e Simon Spilak (Katusha), Jon Izaguirre e Sonny Colbrelli (Bahrein-Mérida) Christophe Riblon e Alexis Vuillermoz (AG2R) Sebastien Reichenbach (FDJ), Louis Mentjes e Diego Ulissi (UAE; Rui Costa não correrá uma prova onde já conseguiu fazer pódio em duas ocasiões) são as estrelas do pelotão internacional presentes na suiça para discutir as etapas e a geral individual da prova.

No primeiro dos desafios, um prólogo na distância de 4,8 km, disputado debaixo de chuva com o piso extremamente molhado a criar dificuldades adicionais aos ciclistas, Fábio Felline (Trek) ganhou com alguma surpresa face à concorrência de ciclistas mais talhados para este tipo de etapas como são os casos do britânico Alex Downsett (Movistar), do antigo campeão do mundo Vasili Kyrienka (Sky), de Primoz Roglic (Lotto Jumbo) ou de Alexander Edmondson (Orica), sprinter australiano que apesar de ter um enorme currículo no ciclismo de pista e de estar a realizar neste momento a sua transição em definitivo para o ciclismo de estrada (não participou nos mundiais de pista que se realizaram na semana passada em Hong Kong) era apontado como um dos principais favoritos à vitória neste prólogo.

Entre os candidatos à geral, o melhor tempo pertenceu a Jon Izaguirre. O ciclista espanhol foi 12º no prólogo a 12 segundos de Felline. O único grande favorito à conquista da geral individual que perdeu segundos significativos foi Ilnur Zakarin. Com 42 segundos de atraso para Felline em 4 km, o ciclista russo, já perdeu sensivelmente 20\25 segundos para a toda a concorrência. Não foi um resultado dramático para o ofensivo ciclista russo da Katusha mas, numa prova em que as diferenças que habitualmente se fazem na montanha podem ser diminutas, os segundos perdidos irão obrigá-lo a tomar uma postura de ataque nas abordagem à média\alta montanha que se avizinha nas próximas etapas.

Os portugueses

Na prova suíça estão presentes 2 ciclistas lusos. José Gonçalves (Katusha) foi 16º no prólogo a 13 segundos de Felline enquanto André Cardoso (Trek) foi naturalmente 142º na tirada a 50 segundos do vencedor. É espectável que ambos os ciclistas apareçam nas fugas que vierem a existir nas próximas etapas, apesar de André Cardoso ter qualidade para andar com os homens da frente na alta montanha. José Gonçalves irá aparecer com toda a certeza numa fuga porque o director desportivo da equipa russa, o português José Azevedo sabe que pode ter no português uma unidade capaz de conseguir vencer uma etapa na condição de escapado. 

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