Um título inteiramente justo

Alex Merlim. Sempre Alex Merlim. Sempre que a equipa precisou de um desequilibrador, o italo-brasileiro esteve sempre lá!

14º título. O Sporting conquistou hoje pela 14ª vez o Campeonato Nacional de Futsal. A vitória no 4º jogo em Braga colocou justiça à melhor temporada da história da modalidade em Alvalade. Os comandados de Nuno Dias conquistaram apenas 2 dos 5 títulos que poderiam ter sido conquistados na presente temporada, mas para trás, deixaram um inigualável rasto de bom futsal. Se fizermos apenas uma excepção ao jogo da final da Uefa Futsal Cup (de longe o pior jogo do Sporting na presente temporada) fico com a sensação que a equipa tinha todas as condições para conquistar todos os títulos internos.

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O que esperar de Bruno Fernandes?

Ao longo dia várias foram as calinadas que pude (a grosso, à vista desarmada, e sem qualquer pudor por parte dos “escritores”, revelando um profundo desconhecimento sobre a carreira do jogador), ler por aí em relação às posições que Bruno Fernandes pode realizar no terreno de jogo. Ao contrário do que muitos pensam, Bruno Fernandes não se irá constituir em Alvalade como alternativa a Adrien na posição 8. Ponto final. Parágrafo. Continuar a ler “O que esperar de Bruno Fernandes?”

A esquerda de Federer não é uma Instituição do ténis; é património cultural imaterial da humanidade

E a perfeita descontracção (num clima de total concentração e total confiança) com que o suíço jogou contra um dos tenistas em maior ascensão no cenário mundial na presente temporada (Alexander Zverev) é absolutamente divinal.

Bloco de Notas da História #23

30 anos. 30 títulos. 30 mil jogadas de puro sonho. 30 mil momentos de pura magia. Por mais que o argentino faça em prol do futebol nos anos que lhe restam na carreira (esperemos que sejam muitos), nunca poderei “olvidar” aquele momento em que todos, sem excepção, percebemos que estávamos perante um fenómeno completamente invulgar: aquele golo histórico marcado frente ao Getafe no jogo disputado a 18 de Abril de 2017 em que o jovem de 19 anos apresentou literalmente a alma ao criador Diego Armando Maradona.

Relembro perfeitamente esse momento como se tivesse acontecido há 5 minutos atrás. Já não me lembro a razão que me levou a ver esse jogo com o meu pai mas creio que na altura deveria estar em casa dos meus pais a cumprir o período de férias relativas à Páscoa. Quando vimos o golo, eu e o meu pai ficámos completamente incrédulos a olhar para a televisão. Lembro-me perfeitamente do contraste entre o seu semblante em puro estado de choque e a orgia mental que me deu naquele momento: aquele golo que ele viu em directo em 1986, sensivelmente 1 ano antes de eu nascer, aquele golo que ele me tinha contado vezes sem conta (assim como as duas exibições realizadas por El Pibe contra o Sporting naquela mítica eliminatória a contar para a Taça Uefa de 1989\1990) estava a ser replicado, 21 anos passados, novamente por um argentino.

A classe de Julian Draxler

A finalização do médio ofensivo do Hoffenheim é boa, mas, a preparação do momento por parte de Julian Draxler é excelente. Eu sou um bocado suspeito para escrever o quer que seja sobre o criativo jogador do PSG porque Draxler é desde há muito um dos jogadores que mais admiro no cenário futebolístico hodierno.

Sempre que penso em Draxler ou revejo mentalmente alguns dos momentos que fui assistindo do criativo (que para mim é mais um 10 do que verdadeiramente um extremo) recordo-me sempre das suas acções individuais características na esquerda (em ataque organizado ou em contra-ataque, tanto faz…), nas quais o jogador, naquela passada elegante, com aquela técnica individual que se situa num ponto bem para além de elegante, corta para dentro enquanto passa por quantos forem aqueles que se lhe opuserem, e termina com aqueles espantosos remates na passada. Este é só o cartão de visita (técnico e veloz) de um jogadores mais inteligentes do futebol mundial. Os momentos em que o jogador vem ao corredor central são na minha opinião os momentos em que o jogador liberta tudo o que realmente sabe sobre futebol: a sua inteligência. A forma em como, com uma acção, desmonta por completo toda a estratégia adversária no preciso momento em que cria uma acção benéfica para a equipa.

No golo de Demirbay contra os camarões, a entrada-apoio em progressão do jogador no espaço livre face à acção do seu colega numa situação de pressão imediata sobre o portador por parte de um dos centrais camaroneses é a situação que faz toda a diferença no lance.

Não desfazendo de todo a acção de Demirbay porque o médio foi rápido a rodar para desembaraçar-se da pressão do jogador adversário de forma a poder combinar com Draxler, “criando” o espaço que depois irá atacar…

… não poderia ter redundado no golo que redundou se Draxler não tivesse tirado completamente da jogada os dois jogadores que estão a realizar a situação de pressão com o momento de contemporização que realizou antes de servir o colega com aquele fenomenal passe de calcanhar.

 

 

Situações que não podem de todo acontecer com o novo sistema de videoárbitro apesar da decisão disciplinar ter sido a correcta

No jogo desta tarde entre a Alemanha e os Camarões, uma entrada duríssima cometida pelo lateral direito da selecção Ernest Mabouka sobre o médio alemão Emre Can suscitou um pedido de revisão da jogada (num primeiro momento pelo videoárbitro nomeado pela FIFA para a partida, e nos 2 momentos subsequentes pelo árbitro em virtude do erro que veio a cometer) por parte do árbitro colombiano Wilmer Roldán.

Apesar de considerar que o árbitro da partida poderia estar melhor colocado no lance em questão para analisar e decidir sobre o critério disciplinar a aplicar sem a ajuda de terceiros, e que o fiscal-de-linha daquele lado estava em condições de ajudar o seu colega de equipa, a nova tecnologia foi introduzida precisamente para auxiliar a decisão do árbitro neste tipo de situações em que o contexto não é favorável a uma tomada de decisão assertiva e, acima de tudo, justa. Compreendo perfeitamente todas as limitações que podem eventualmente surgir no decurso de uma partida para um árbitro: para além deste ter que estar com atenção a multiplicidade de factores intrínsecos ao jogo (a visualização das acções rápidas, frenéticas, de 22 actores num cenário de oposição; o controlo permanente dos episódios que vão sendo criados pelos agentes que estão no banco de suplentes, entre outros) nem sempre o posicionamento que este adopta é o melhor para poder observar com clareza determinado lance de forma a poder ajuizá-lo correctamente, assim como, tendo em conta o mesmo objectivo (a ambicionada imparcialidade e justiça na actuação) nem sempre o cérebro humano consegue acompanhar com a mesma rapidez uma acção (real) que se desenvolve ali à frente dos nossos olhos. Quantas vezes é que ao longo das nossas vezes vimos algo bem real a acontecer à nossa frente e não conseguimos tomar, numa curta fracção de tempo, a decisão mais acertada naquele caso concreto? Centenas, se não milhares de vezes. Continuar a ler “Situações que não podem de todo acontecer com o novo sistema de videoárbitro apesar da decisão disciplinar ter sido a correcta”

Que asneira de Bravo

 

A jogada começa com uma verdadeira asneira de Claudio Bravo. Como se pode ver, Bravo arrisca um passe para o meio-campo (para uma zona em que todos os jogadores estão marcados por australianos) para Charles Aranguiz quando podia ter jogado para as 3 linhas de passe que lhe foram oferecidas por Mena, Dias e Vidal. O médio do Bayer de Leverkusen deixa-se antecipar por Robbie Kruse.

De um momento para o outro a selecção australiana cria uma situação no contragolpe de 4×4 com a entrada rapidíssima do central Trent Sainsbury (o mesmo que ao cair do pano desperdiçou, na área chilena, uma oportunidade clamorosa para colocar a sua selecção virtualmente no 2º lugar) na área adversária. A acção de Sainsbury é capital para a decisão deste lance. O central fixa 4 jogadores e toma, em virtude do posicionamento destes, a melhor opção possível com a devolução para Robbie Kruse. O 10 australiano só teve portanto que tentar assistir James Troisi no espaço que ficou livre nas costas dos 3 jogadores que o seu central fixou.

Imagem do dia

A desilusão do viseense Tiago Ferreira contrasta com a alegria do austríaco Alban Lakata no sprint final que ditou a vitória do segundo na prova do Campeonato Mundial de Maratona BTT (XCM) disputada hoje em Singen na Alemanha. Numa prova que fui seguindo com alguma atenção, o ciclista português não conseguiu revalidar o título de campeão mundial da categoria por uma unha negra. Bem o mereceu depois da corrida exemplar (de eliminação) que fez aos longo dos 98 km.

A passo e meio do título

A um passo e meio do título. Porquê “a um passo e meio” quando só falta de facto dar um passo em frente na terça-feira?

Em primeiro lugar porque este Sporting de Braga tem uma excelente equipa e é uma equipa muito forte no seu reduto, como de resto pudemos ver no jogo 2.
Em segundo lugar, porque a equipa do Sporting de Braga é uma equipa, (como pudemos ver hoje nos 2 lances que Marinho desperdiçou a boca da baliza quando os comandados de Paulo Tavares já jogavam no 5 para 4) que tem capacidade (e espírito de combate) para recuperar de resultados desnivelados em duas ou três jogadas. No jogo desta noite, se Marinho consegue finalizar aquelas duas preciosas bolas que dispôs junto à baliza leonina, a vantagem de 4 que os leões demoraram 20 minutos e 10 segundos a construir, poderia ter sido amenizada para metade em apenas 30 segundos.
Em terceiro e último lugar, porque esta equipa do Sporting parece ser, em determinados momentos do jogo, uma equipa que sofre uma espécie de “apagões temporários” . No jogo 2 também o pudemos comprovar em duas situações: no início da partida quando entrou a dormir (0-2) e nos minutos finais, altura em que Marcão e companhia entregaram o ouro ao bandido literalmente por tuta e meia. Continuar a ler “A passo e meio do título”

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