Bruno Fernandes: o diabo à solta em Guimarães

No futebol português dos anos 30, 3 jogadores do Porto ficariam imortalizados na história como o “Trio dos Diabos do Meio Dia” – o madeirense Pinga e os seus colegas Acácio Mesquita e Waldemar Mota poderão ter sido os percursores do técnico bailado que se constituiu ao longo de décadas como a facilmente identificável “forma de jogar” do jogador lusitano. Hábeis no trato da bola, velozes e portadores de uma destreza física de cariz superior para a “normalidade” dos jogadores da sua era, reza a lenda que estes jogadores tinham o transcendente dom de resolver jogos de enorme complexidade com uma ou várias jogadas de génio.

De todos, Pinga era o mais amado na cidade invicta. O madeirense, jogador que aperfeiçoou a sua técnica individual (como tantos outros jogadores, naquela e nas décadas que se seguiram) a jogar na rua, na sua meninice, com recurso às bolas improvisadas que a “canalhada” manufacturava com recurso a meias velhas ou a bocados de borracha inutilizável para outros fins, era, segundo os antigos, um jogador formidável que aliava um pouco de tudo no seu jogo: era rápido a pensar, era gingão a driblar e era clínico a rematar ou a finalizar.

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