Os golos do dia

O primeiro, como não poderia deixar de ser, o golo que garantiu à selecção germânica de sub-21 a vitória no Europeu da categoria. Que finalização soberba de Mitchell Weiser. 

O segundo vem acompanhado de um Daikiri. Sim, porque a MLS ainda é um bom poiso para alguns reformados do futebol europeu ganhar uns milhõeszinhos largos sem terem que se cansar muito. Frente ao Minnesota United, David Villa apontou desta forma o seu 51º tento em 74 jogos pelos New York City FC.

Ou como quem diz, por outras palavras: a regra do fairplay financeiro falhou redondamente e eu acho que tenho uma nova ideia de génio

 

«Estou a pensar seriamente em limitar o orçamento dos clubes para os salários dos jogadores. A diferença entre os clubes mais ricos e os outros está a aumentar de forma perigosa e isto preocupa-me. Os clubes contratam mais jogadores do que realmente precisam e com um teto salarial pensariam mais naquilo que os jogadores realmente valem» – Aleksandr Ceferin, presidente da UEFA.

 

Nem sei sinceramente o que hei-de pensar de Aleksandr Ceferin: se o esloveno é um sonhador ou se é simplesmente um ingénuo que caiu de para-quedas na presidência da UEFA. Continuar a ler “Ou como quem diz, por outras palavras: a regra do fairplay financeiro falhou redondamente e eu acho que tenho uma nova ideia de génio”

Mostra ao que vens leão

De fonte segura. Seydou Doumbia desembarcou há cerca de 1 hora e meia na Portela para assinar um contrato válido por 1 ano com o Sporting, por empréstimo da Roma, com uma cláusula de compra obrigatória no valor de 9 milhões de euros caso o jogador atinja a marca de 20 golos durante a temporada em todas as competições, e outra, acessória, que permite ao Sporting comprar o jogador por 6 milhões caso este não chegue aos 2o golos. O Sporting deverá suportar os 3,5 milhões de euros auferidos pelo jogador. Continuar a ler “Mostra ao que vens leão”

Antevisão à 104ª edição do Tour de France – o traçado (1ª parte)

No próximo sábado, dia 1, a emblemática prova francesa parte para a estrada em Dusseldorf (Alemanha) pela 104ª vez na História. Chegou o grande momento da temporada velocipédica do ano 2017. Quem será o ciclista mais forte à chegada aos Champs Elysées no próximo dia 23 de Julho? Quem será o mais rápido a cumprir os 3540 km divididos por 21 dias de competição? Quem é que ousará arriscar mais, suar mais, para conquistar ou reconquistar a Grand Boucle? Este é o primeiro de três posts de antevisão em que tentarei, com o meu modesto contributo, procurar algumas das respostas para estas perguntas. O primeiro post desta sequência visa escrever algumas linhas sobre o traçado da edição de 2017 do Tour.

À semelhança daquilo que tenho realizado ao longo da temporada de 2017, irei realizar a cobertura (prioritária, em relação a outras modalidades) da prova francesa.  Continuar a ler “Antevisão à 104ª edição do Tour de France – o traçado (1ª parte)”

Uma lição de competência

Joachim Low ganhou por completo a aposta realizada nesta Taça das Confederações. Ao apostar neste lote de jogadores, Low juntou às 13 ou 14 unidades que ficaram em casa a descansar, um novo lote de 15 opções para o próximo mundial, se não contarmos por outro lado, com o lote de possíveis convocáveis que a Mannschaft tem na sua selecção de sub-21. Ao  contrário de grande parte dos seleccionadores que irão à Rússia disputar o Mundial no próximo ano, Joachim Low terá um lote de opções a rondar as 40 unidades, algo que não só é profundamente admirável como poderá garantir a realização de um excelente trabalho e a obtenção de resultados.  Continuar a ler “Uma lição de competência”

Bloco de Notas da História #24 – 20 anos é muito tempo…

Passaram 20 anos sobre a atitude mais anti-desportiva da história do desporto mundial! Quem não se lembra de ver este combate?

A 28 de Junho de 1997, em Las Vegas, Evander Holyfield assegurava a Mike Tyson a oportunidade de lutar novamente pelo cinturão da WBA relativo à categoria de pesos pesados, poucos meses depois de o ter derrotado com estrondo num combate realizado na Grande Arena do MGM de Nova Iorque. Nesse confronto realizado a 8 de Novembro de 1996, The Real Deal, alcunha pela qual ficou conhecido o grande boxeur do estado do Alabama, derrotou Tyson (atleta que entretanto vinha a recuperar a sua posição no topo do boxe mundial, depois de ter sido preso em 1992 por abuso sexual e libertado em 1994) com um estrondoso K.O Técnica na 11ª ronda, num combate em que Tyson, na ronda anterior, quase beijou o tapete em duas ocasiões.

O re-match combinado uns meses antes pelos seus agentes sob proposta de Mike Tyson, foi apregoado durante vários meses pelos órgãos de comunicação social norte-americanos como o combate do século. Consta-se nos meandros da modalidade que o combate de Novembro de 1996 mexeu completamente com a auto-estima de Mike Tyson. Tyson queria a todo o custo devolver, à saciedade, todos os mimos que lhe tinham sido brindados por Holyfield em Nova Iorque. A teia de acusações (entre os boxeurs, entre os treinadores e entre os agentes que representavam os atletas) no hiato existente entre os dois combates, teve o dom de apimentar ainda mais a chama da disputa. Nos dias que antecederam ao combate, a HBO angariou nada mais do que 1,99 milhões de assinaturas só para a transmissão do combate, número que permitiu à cadeia de televisão norte-americana arrecadar cerca de 100 milhões de dólares. Poderia Tyson concretizar a sua vingança sobre Holyfield? Continuar a ler “Bloco de Notas da História #24 – 20 anos é muito tempo…”

Portugal 0-0 Chile (0-3 gp) – A sorte não dura para sempre, Engenheiro

Foi correcto. Correctíssimo. O resultado final. Ao fim de dois anos, e um Europeu conquistado com base no critério “sabe-se-lá como”, ainda ninguém percebeu (dou um pacote de gomas a quem me explicar) qual é o futebol desta equipa. Por vezes assistimos ao chutão para a frente à procura do Ronaldo, noutras, na sua esmagadora maioria, assistimos a um processo básico de abertura para as alas para que os extremos cruzem à procura do Ronaldo.

Foram pelo menos 90 minutos de abordagem tinhosa ao jogo, escolhas que não fazem o mínimo sentido (André Gomes, p.e), precipitação nos momentos de recuperação de bola, falta de critério na construção ofensiva,falta de criatividade no último terço, substituições realizadas tarde e a más horas, falta de paciência na construção ofensiva, unidades a jogar longe uma das outras, dois avançados a sair fora da área (falta de presença na área), incapacidade em ganhar as 2ªas bolas, um jogador que pede licença à perna esquerda para fuzilar com a direita (sempre por cima) quando consegue aparecer bem a ganhar a 2ª bola à entrada da área, um defesa esquerdo que permitiu constantemente ao lateral contrário a colocação de cruzamentos porque, vá-se lá imaginar, cola-se aos centrais, um falso esquerdo que raramente acompanha o opositor contrário, Um central de bota e bira (britânico) sem ponta de classe. Salvou-se o William pela capacidade que teve em retirar a bola das zonas de pressão para lançar o ataque.

Este é o resumo crítico mais lato de uma eliminação em que podemos dizer sem qualquer pejo que ficou muito por fazer face a uma selecção que apresentou processos de jogo bem mais vincados que os nossos, bem mais trabalhados que os nossos, mais intensidade nos momentos de pressão (infernal, a meio-campo; daí o facto de ter salientado a exibição de William Carvalho), mais organização defensiva (muito mais) e mais perigosa no capítulo ofensivo. Continuar a ler “Portugal 0-0 Chile (0-3 gp) – A sorte não dura para sempre, Engenheiro”

Um maravilhoso lateral direito chamado Jeremy Toljan

Há uns dias, neste post, já tinha feito uma brevíssima referência ao versátil (o jogador pode fazer qualquer lugar da defesa) lateral direito do Hoffenheim. Contra a selecção inglesa, num jogo em que infelizmente só pude dar dedicar-me a 100% à passagem da meia-hora, pude finalmente confirmar a qualidade de Jeremy Toljan, jogador que já me tinha ficado na retina num ou dois jogos em que o vi alinhar no talentoso Hoffenheim de Julian Nagelsmann e noutro par de jogos disputados no verão passado nos Jogos Olímpicos do Rio. Continuar a ler “Um maravilhoso lateral direito chamado Jeremy Toljan”

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