Estaremos perante uma nova e inovadora forma de organização sectorial da linha defensiva?

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Creditos da imagem: Pedro Sousa

Se me permitem exprimir livremente todos os meus sentimentos para qualificar isto, bem, isto, esta coisa abjecta, esta autêntica cagada, extrapola por completo o limiar da sarjeta. Este comportamento é digno do esgoto, futebolisticamente falando. Quando vi esta imagem, preparei-me para escrever que isto está ao nível de alguns treinadores dos distritais (a verdade é que ainda ontem, no final de um jogo do Campeonato de Portugal disse a um treinador, cara-a-cara, que face ao que vi até agora das prestações da sua equipa, um futebol medonho de chutão para a frente e combate corpo-a-corpo, se eu fosse o responsável da empresa da formação que lhe vendeu o Nível I nos cereais do chocapic, devolvia-lhe imediatamente o valor da inscrição porque sentir-me-ia completamente envergonhado com a qualidade da formação ministrada pela minha empresa) mas antes de o escrever, lembrei-me que por falta de oportunidades (uns por falta de contactos; outros por manifesta falta de padrinhos; outros porque ainda acreditam no lado romântico da coisa, ou seja, ainda acreditam que este país está assente num sistema meritocrata) existem por aí, nos distritais, treinadores que conseguem realizar, com uma “mão-de-obra” menos qualificada que a que possui José Couceiro, melhores trabalhos ao nível de organização sectorial da linha defensiva. Pior que a falta de organização daquele sector é ver dois médios completamente encavalitados em cima de uma defesa já de si desorientada e dois jogadores à entrada da área a observar tudo como se estivessem sentados cómodamente na esplanada do café…. Por falar em esplanada do café, vamos ao próximo post.

A Avenida de Moscovo

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A derrota sofrida pelo Benfica em Moscovo colocou definitivamente Rui Vitória no fio da navalha. O cenário de despedimento, cenário que até à noite de ontem não passava de um mero cochicho murmurado debaixo das arcadas (nas barras de comentários de blogues; na língua viperina de um comentador mais rebelde e\ou abutre; é nesta última espécie que se insere por exemplo Rui Gomes da Silva) partilhado por um conjunto de adeptos descontentes com a prestação da equipa na presente edição da Liga dos Campeões e até no próprio campeonato, prova em que a equipa encarnada tem conquistado pontos aos solavancos (ora conseguindo vincar a sua supremacia sobre os adversários por força de acções individuais; ora ajudada por um ou outro erro de arbitragem) tornou-se uma hipótese bem real se a equipa encarnada não obtiver um bom resultado no próximo dia 1 de Dezembro na deslocação ao Estádio do Dragão. Independentemente dos feitos alcançados no passado (por mérito de quem? – é uma das perguntas que se deve colocar. Pela lavra de Rui Vitória ou pelo que foi deixado construído por Jorge Jesus?) feitos que o treinador encarnado faz questão de recordar estrategicamente na hora da derrota, para tentar justificar e salvaguardar a sua permanência no presente, passando um verdadeiro paninho quente sobre o que não fez e o que possivelmente não virá a fazer até ao final da temporada por manifesta falta de matéria-prima ou por manifesta incapacidade, quem anda pelo futebol sabe que para salvar a sua pele num momento de aperto, qualquer presidente acossado não hesita em culpabilizar o treinador pelo mau momento da equipa, despedindo-o. Continuar a ler “A Avenida de Moscovo”

A maturidade vista à solta por aí num jogo de iniciados

Como consumidor diário de futebol, fui adquirindo ao longo das últimas 3 décadas, uma certeza absoluta: toda a gente gosta de acções individuais! O jogo é na sua génese e na sua essência um jogo de âmbito e de pensamento colectivo, um jogo em que, supostamente, e esta é efectivamente a hipocrisia da coisa, deveriam ganhar as equipas que apresentam o melhor colectivo ou pelo menos o colectivo mais bem trabalhado e mais solidário, ou seja, o colectivo mais bem preparado, nas várias dimensões do jogo, para fechar espaços espaços ao adversário, contrariar as suas estratégias de jogo, executar estratégias que permitam invadir os seus espaços e visar com eficácia a sua baliza. No futebol nem sempre vence o melhor colectivo podendo-se dizer que muitas vezes vence a equipa que possuir no seu seio as maiores individualidades ou, as individualidades mais eficazes. Para além de colectivo, o jogo também é, na sua essênca, um jogo de eficácia. Nos últimos anos pudemos assistir ao desenvolvimento de exemplos profundamente antagónicos: na minha modesta opinião, publicada aqui, o Real Madrid de Zidane funciona mal como colectivo (grassando uma organização defensiva que deixa a desejar e que acima de tudo revela pouco trabalho por parte do seu treinador) mas conquista troféus à conta das fenomenais exibições e da qualidade das suas enormes individualides. O Leicester de Claudio Ranieri poucas ou até mesmo nenhumas individualidades de topo tinha quando conquistou a Premier mas possuia um colectivo fantástico, solidário até à medula, eficaz na protecção da sua baliza, em suma, para me exprimir de forma correcta, bem orientado em 3 das 4 fases de jogo: na transição e na organização defensiva e na transição para o ataque. Continuar a ler “A maturidade vista à solta por aí num jogo de iniciados”

Bloco de Notas da História #35 – A noite em que os cagaréus apagaram a Luz do novo estádio

Wijnhard

2 de Novembro de 2003. O recém inaugurado Estádio da Luz, palco que tinha recebido, 9 dias antes, o seu baptismo num jogo amigável realizado entre os encarnados e o Nacional de Montevideu (2-1) cumpria a sua estreia em jogos oficiais frente ao Beira-Mar de António Sousa. Ao “último Beira-Mar” decentemente orquestrado (desde as contratações até ao modelo de jogo operacionalizado) por António Sousa, histórico treinador vencedor da Taça de Portugal em 1999, agente que uns anos mais tarde, na sua última passagem pelo clube, na temporada 2008\2009, haveria de estragar toda a admiração, perdão, todo o culto que lhe era prestado pelos aveirenses (creio que este é o termo que melhor se emprega para definir com a exactidão e o rigor que se exige a relação existente outrora entre as pessoas da região e o treinador natural de São João da Madeira), quando decidiu mover uma acção de penhora sobre os bens do clube a troco do pagamento de uma dívida irrisória (falando-se na altura em valores na ordem de grandeza de 10 mil euros), coube a honra de se tornar a primeira equipa portuguesa a pisar e a vencer o Benfica no Estádio da Luz. Continuar a ler “Bloco de Notas da História #35 – A noite em que os cagaréus apagaram a Luz do novo estádio”

O Mantra de Manta Santos

Da primeira parte do Benfica vs Feirense, ficou-me na retina a tranquilidade (e o rigor; táctico; na desenvoltura dos processos trabalhados pelo treinador, em especial no capítulo da saída de jogo) com que a equipa de Nuno Manta Santos está a encarar a partida na Luz. O “pato” oferecido por Caio (o único jogador que me pareceu intranquilo) aos 11 minutos (na melhor fase dos encarnados na primeira parte) foi para já a única situação que estragou o bem urdido plano de jogo traçado pelo jovem treinador.

Da exibição do Billas na primeira parte saliento 3 aspectos que me pareceram muito positivos:

  1. O seu bom comportamento defensivo – num bloco defensivo recuado estendido a toda a largura do terreno, com boa cobertura posicional em todos os sectores, com jogadores altamente pressionantes quer nas pontas (onde os laterais acompanham quase sempre as movimentações dos extremos adversários para os condicionar) quer no corredor central, corredor onde Etebo tem dado apoio a Tiago Silva e a Babanco (chamado por vezes a recuar mais no terreno para patrulhar as entradas de Jonas, Seferovic ou Salvio entre a linha média e a linha defensiva). Os dois tem recuperado imensas bolas no seu meio-campo.
  2. A clarividência de Etebo e Tiago Silva nos momentos de recuperação e na primeira fase de construção quando a equipa consegue atacar em ataque organizado. Com Luis Machado mais aberto pelo lado esquerdo, Edson inserido em zona interior e Jean Sony a projectar-se pelo flanco direito, mais aberto junto à linha lateral, quando a equipa recupera a posse do esférico, a ideia passa verticalizar o jogo para as entradas de Edson ao meio, para que este possa acelerar a transição tanto em velocidade como através do passe, abrindo para Jean Sony. Perante situações de pressão alta montadas pelo adversário no seu meio-campo para provocar o erro, tanto Tiago Silva como Etebo não caem na tentação de armar rapidamente o ataque, preferindo por vezes contemporizar, segurando o esférico na sua posse, até encontrar (retirar a bola da zona de maior pressão dos encarnados) a melhor solução para a equipa sair em segurança.
  3. Esta equipa do Feirense é uma equipa muito rápida a reagir à perda da bola.

Coincidências

Duas pequenas notas para uma fogueira para a qual não gosto de contribuir:

  1. Pago para ver, muito sinceramente, quantas mais quebras de comunicação entre os árbitros e o videoárbitro existirão até ao final da provas em curso. Se até ao final da temporada verificarmos uma ou duas situações idênticas será, a meu ver, muito. “Ele há cada coisa”, cada uma e cada qual mais estranha e recambolesca que a anterior, sempre em benefício do mesmo clube, nos mais precisos timings, ou seja, em momentos nos quais o Benfica está em desvantagem ou está a ter muitas dificuldades para segurar uma vantagem.
  2. A ameaça deixada no ar durante o dia de hoje pelo presidente da APAF Luciano Gonçalves não passa de um fait divers que tem como objectivo desconversar em relação ao tema que tem marcado a actualidade do futebol português: as buscas realizadas pela Polícia Judiciária ao Benfica e a 6 dos dirigentes envolvidos no escândalo dos emails. Alguém acredita mesmo que os árbitros irão marcar falta de comparência às partidas do troféu que é disputado anualmente em honra do primeiro árbitro que deu a primeira vitória do Benfica na dita competição? Agora a sério: o que é teme o presidente do sindicato da classe? Porque é que só agora veio manifestar-se em relação a uma suspeita que já dura de facto há 4 meses? Terá sido “apanhada” pela Judiciária qualquer coisa que comprometa seria e directamente algum dos seus associados? tudo é possível! –  face aos erros grosseiros que são cometidos jornada após jornada nas últimas 4 temporadas (como ainda ontem pudemos constatar quer na partida realizada na Vila das Aves, quer na partida de Alvalade) erros que se dão sempre em benefício de um clube e em prejuízo de todos os restantes, e face à gravidade das revelações que tem visto a luz do dia nos últimos meses, poderá o douto presidente da APAF (agente que está preso ao Benfica pelo pescoço desde aquele célebre episódio no qual foi catado a pedir bilhetes ao clube encarnado para os utentes da instituição particular de solidariedade social na qual era na altura dirigente) explicar como é que nós, consumidores regulares do espectáculo, podemos confiar na honestidade dos seus associados? Como podemos nós confiar na seriedade e na honestidade de um conjunto de profissionais escolhidos a dedo por um sistema de filtração comandado por dois (Adão Mendes, Paulo Gonçalves) dos implicados no caso que está a ser investigado pelas autoridades? Como é que poderemos confiar num sistema de profissionais que comunica diariamente com um delegado da Liga ao serviço do Benfica, também ele implicado no referido caso?

Os golos da Champions

Uma aposta de risco de Rui Vitória. Um par de notas sobre a estreia ao mais alto nível de Mile Svilar

Incontornável assunto colocado à discussão na ordem deste 19 de Outubro foi o ridículo golo sofrido por Mile Svilar na derrota caseira averbada pelo Benfica por 1-0 frente ao Manchester United. Assim que Bruno Varela deixou entrar (por manifesto excesso de confiança) aquela bola saída dos pés de Renato Santos na derrota dos encarnados no Estádio do Bessa, creio que seria lógica e natural a possibilidade de Rui Vitória vir a trocar de guarda-redes nos jogos seguintes, para, numa fase mais adiantada da temporada, promover, na altura certa, quando o jogador já se encontrasse totalmente adaptado à sua nova realidade e às rotinas trabalhadas na equipa, o jovem talento Mile Svilar. O ridículo golo sofrido na noite de ontem em nada beliscou aquilo que penso sobre o jovem guardião belga: Svilar tem um potencial infinito por explorar, talento no qual sobressai um estilo muito peculiar (é um guarda-redes que gosta de actuar ligeiramente mais subido no terreno; característica clássica dos guarda-redes belgas), uma boa capacidade de recuperação na baliza, felino no voo, bastante ágil e flexível, e muito rápido a sair aos pés dos adversários – como ponto fraco parece-me ter somente a saída ao cruzamento por questões meramente posicionais, como pudemos reparar no lance do golo. Svilar não me parece ser aquele tipo de guarda-redes incisivo, agressivo e decidido a sair a cruzamentos, mas, os seus 18 anos, e as 2 temporadas que passará certamente na Luz (podem vir a ser mais ou até menos consoante o grau de evolução) conferem ao treinador de guarda-redes dos encarnados Luís Esteves algum tempo para poder calmamente lapidar os pontos fracos deste diamante em bruto.

A aposta de Rui Vitória no jovem guardião belga, jogador que cumpriu ontem o seu segundo jogo no escalão sénior e o primeiro na principal prova do futebol europeu, tornando-se o mais jovem guardião a alinhar num jogo a contar para a Champions, para um jogo no qual o Benfica teria obrigatoriamente que marcar pontos para continuar a acalentar o sonho de poder discutir o acesso aos quartos-de-final foi por motivos óbvios uma aposta de risco. Mesmo sabendo que estava a submeter o miúdo a um ambiente de extrema complexidade de pressão, frente a uma das mais poderosas equipas do futebol mundial, numa competição onde cada falha é aproveitada pelo adversário e cada falha comprometedora é obviamente sentida de maneira diferente por um jovem em início de carreira, o treinador do Benfica quis obviamente aproveitar a ocasião para correr o risco, ou seja, para dar estaleca ao miúdo, consciente que o belga “saíria em ombros da Luz” se fizesse uma monumental e galvanizadora exibição (exibição que efectivamente realizou até sofrer aquele golo) e muito dificilmente seria criticado ou até gozado (pelos adeptos do clube) se cometesse uma falha grave. Os adeptos dos rivais obviamente passaram o dia a capitalizar sobre a falha, mas isso é uma questão tão antiga quanto a origem do vento e não deverá influir com a psique do jogador. Pelo que tenho visto, confiança não faltará ao jogador para dar a volta por cima nas cenas dos próximos capítulos. Quando, em 2006, nos primeiros jogos de leão ao peito, Rui Patrício falhou, os adeptos dos clubes rivais também cairam sobre o pobre keeper sportinguista. Rui Patrício teve na altura, força mental para aprender com os erros cometidos, para superar os seus próprios fracassos, para se sedimentar como titular da baliza leonina naquela temporada (na altura, o Sporting vivia uma situação muito idêntica à que vivia o Benfica; mesmo apesar das falhas esporádicas que o jovem guardião ia cometendo aqui e ali, Paulo Bento continuou a segurá-lo e a dar-lhe a sua confiança) e acima de tudo para trabalhar com confiança, tornando-se o assombro de guarda-redes que hoje efectivamente é.  Continuar a ler “Os golos da Champions”

O dia em que Nuno Dias voltou a fazer de Joel Rocha uma verdadeira cabaça!

A Joel Rocha deve-lhe ter passado decerto toda a cagança e a arrogância destilada (em forma de fel) nos primeiros meses enquanto treinador do Benfica. Desde que se iniciou este ciclo vencedor do Sporting, Rocha já mudou tudo: já mudou de jogadores, já mudou o seu modelo de jogo, já mudou até discurso, não devendo faltar muito até que alguém lhe mostre à calhoada (porque é à calhoada e à cadeirada que saem todos aqueles que não conseguem conquistar títulos naquele clube) a porta da rua do pavilhão da Luz.

Só uma atitude de desespero (de quem já não consegue fazer nada para bater uma equipa mais forte, muito mais forte, muito mas mesmo muito mais forte, com um treinador melhor, muito melhor, muitíssimo melhor) pode explicar a opção suícida (quando o jogo estava muito longe de estar resolvido) tomada pelo treinador do Benfica nos primeiros minutos do segundo tempo quando decidiu subir o seu novo guardião (o anterior, Bebé, keeper que até era a besta negra deste Sporting; fazendo contra os leões exibições de mão cheia, foi dispensado pelo técnico encarnado sem apelo nem agrado nem sequer um pingo de consideração ou gratidão) até ao meio-campo adversário. O resultado foi bonito de se ver. O ambiente no pavilhão foi bonito de se ver. Até o trabalhão que o Dieguinho teve para marcar posição frente ao agressor Bruno Coelho foi bonito de se ver.

Até onde se estende a teia de Vieira? – Na Mouche!

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Fonte: Revista Sábado

Já nas bancas, a revista sábado (poderá ler aqui o artigo na íntegra no Mister do Café) apresenta uma reportagem de altíssimo interesse público sobre a esfera de influências que age a mando de Vieira na Magistratura. Segundo a publicação, “a intenção da PJ esbarrou ao ser negados os pedidos de mandados judiciais” por parte do juiz em causa, indo de encontro (parcialmente; noutras questões por mim levantadas quanto ao trabalho da Unidade de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, ficámos finalmente a saber que este departamento está a fazer tudo o que legalmente está ao seu alcance para dar novos desenvolvimentos à investigação)  ao que escrevi aqui recentemente: 

“Estas revelações levam-me a colocar esta pertinente questão: quantos funcionários judiciais, inspectores, procuradores e magistrados poderá ter o presidente do Benfica no seu payroll? Quantos destes elementos poderão encontrar-se devidamente subornados pelo Benfica para tudo revelar, nada mexer, nada remexer, nada investigar, nada concluir, não condenar? Até onde vai a extensão do poder, da influência e do dinheiro do presidente do Benfica? Até ao governo?”

O estranho comportamento do juiz Jorge Marques Antunes deveria suscitar a abertura imediata de um processo de investigação por parte da Procuradoria Geral da República porque ou muito me engano ou temos aqui, neste acto, um possível crime de denegação de justiça, crime que é punido pela lei no artigo 389º do Código Penal.

Noutro âmbito, numa reunião alegadamente presenciada no Estádio da Luz por 10 advogados de várias firmas de advogados com ligações próximas ao Benfica, diz a Sábado que Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica, revelou informações confidenciais dos inquéritos realizados pela Polícia Judiciária ao caso dos emails. Paulo Gonçalves e Luís Filipe Vieira tiveram acesso a informação confidencial do Ministério Público e da Polícia Judiciária com a conivência de um ou mais funcionários destas instituições. Com a informação hoje divulgada pela Revista Sábado, só posso portanto concluir que acusações lançadas no post anteriormente escrito tocaram na mouche do questão: existe efectivamente nas várias instituições policiais e judiciais deste país uma enorme teia controlada por Vieira para seu benefício ou benefício do Benfica. Os tentáculos do polvo estendem-se portanto para além das instituições desportivas, ameaçando gravemente os princípios basilares do Estado de Direito instituído neste país, no que concerne ao designado “império da lei” – a eventual denegação da justiça praticada pelo juiz em causa é uma violação clara a este princípio, na medida, em que compete aos agentes do estado tomar todas as medidas que se considerem necessárias, legitimas e legitimadas pela própria lei para se fazer cumprir a aplicação da legislação produzida pelos órgãos de soberania competentes para o efeito.

Mas qual trabalho?

2 passes. Uma verdadeira cavalgada “duartiana” a toda a sela sem que qualquer jogador encarnado ponha o pé ou avance com determinação em direcção ao adversário para cometer uma falta para matar a investida. Uma verdadeira seta a passar pelo meio do ralo gigante ralo aberto por dois jogadores. Tudo nascido na sequência da marcação de um pontapé de canto. 

Dourar a pílula para Rui Vitória? Não. Esse eufemismo não entra no meu dicionário quando se trata de falar do trabalho (ou da evidente falta de trabalho) do verdadeiro testículo voador (inchado e vermelho que nem um tição; sonso de palavras escolhidas a metro, hábil nos jogos de palavras para dar aquela sensação que ele é que é bonzinho e os outros é que são mauzinhos; que os outros estão sempre dispostos a sabotar com o seu trabalho; mas qual trabalho, caralho?: uma equipa que joga há 2 anos com o mesmo modelo e os mesmos processos com que jogava com Jorge Jesus? Volto a perguntar: mas qual trabalho? Uma equipa que pura e simplesmente não sabe realizar uma transição defensiva. Mas qual trabalho? Uma equipa cujo quarteto defensivo é horrível na abordagem às acções 1×1? Mas qual trabalho? Uma equipa cujos jogadores ofensivos não tem sequer perfil defensivo? Uma equipa cuja taxa de sucesso defensivo está dependente da presença de um jogador? Uma equipa que continua a viver dos fogachos individuais de um ou dois jogadores… Mas qual trabalho?) que conquistou o que conquistou à guisa de uma colagem sobre o trabalho realizado pelo seu antecessor e das mais completas patifarias praticadas pelos dirigentes da sua estrutura directiva nestas últimas temporadas.

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Mas o que é isto? Que posicionamento é este? Que falta de agressividade é esta na qual 3 jogadores não são capazes de desarmar o jogador em causa? E a saída de Júlio César? E aquele momento do ressalto, momento no qual conseguem chegar à área mais jogadores do Basileia (4) do que do Benfica (3)?

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