Deo(s) do drible


Pese embora não me tenha sido possível, por razões do foro pessoal, assistir em directo às duas partidas, quando abri o computador para conferir os resultados das partidas desta noite, fiquei felicíssimo com a vitória alcançada pela nossa equipa de futsal e com a notícia do apuramento para a final four por via da derrota sofrida pelo adversário (Dínamo de Moscovo) que se constituia, em teoria, como o mais complicado desta fase. Os belgas do Halle-Gooik decidiram poupar os nossos corações ao drama experienciado precisamente há um ano contra os russos, naquele escaldante e dramático empate 3 bolas que nos abriu portas ao sonho europeu!

A idade teima em não querer passar por Deo. Aos 35 anos, o brasileiro continua a ser tão explosivo no drible quanto o era há 15 anos atrás, quando, aos 20, chegou a Alvalade. A idade e a experiÊncia acumulada limaram-lhe porém a tomada de decisão, tornando-o um jogador mais sereno, menos individualista, mais objectivo e menos propenso À tomada de decisões arriscadas em zonas comprometedoras do terreno de jogo. Todos se lembrarão certamente do jogador que Deo era há 10 anos atrás. Havia muita magia nos seus pés e muitos lances de génio que decidiam jogos, mas também existia muita ingenuidade, muita irregularidade (exibicional) e alguns momentos de pura infantilidade (naqueles lances em que o jogador, ocupando temporariamente a posição de fixo na organização ofensiva, tentava sair a jogar em drible) nos quais o brasileiro oferecia (de bandeja) golos ao adversário.

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