6ª etapa – Mareczko mete a 5ª (mudança) no final da 6ª etapa
Para o sprinter Estónio Martin Laas e para os seus companheiros de formação da Delko Marseille, a sua passagem de final de temporada pela Ilha de Hainan tem sido uma profunda e dolorosa agonia em função dos 4 segundos lugares em etapa averbados pelo velocista de 24 anos. Pode-se até mesmo dizer que, face ao que temos vindo a verificar nas últimas etapas, já não resta na formação gaulesa (formação que é liderada pelo nosso bem conhecido Delio Fernandez, ciclista que se encontra já a cumprir as suas merecidas férias) uma única ideia para bater a Willier Triestina de Jakub Mareczko. A formação gaulesa tem feito de tudo para tentar levar o seu sprinter à vitória, mas há momentos em que “fazer tudo certinho” não chega para o efeito. Nestas 6 etapas, a formação já tentou optar por uma estratégia de corrida mais expansiva quando colocou corredores nas fugas para obrigar a formação italiana a ter que se desgastar, já optou várias vezes por uma estratégia mais calculista quando, deixou todo o esforço de perseguição às fugas a cargo da formação de Mareczko, já optou por fazer entrar o seu numeroso bloco na frente nos últimos quilómetros para anular qualquer possibilidade de Mareczko ser lançado à frente do seu sprinter e já tentou colocar o seu sprinter nas costas do italiano para o surpreender no acto de lançamento do sprint final. Nenhuma das estratégias adoptadas pela formação marselhesa resultou. Na ponta final, com ou sem a ajuda de Eugene Zhupa, Mareczko entra invariavelmente bem colocado na frente, puxa de toda a sua potência, fecha-se naquele eficaz centro de gravidade baixo, e limpa a etapa, deixando as “migalhas” para Laas e para os outros sprinters presentes em prova.