Este Mónaco de Leonardo Jardim está naturalmente a anos-luz do super Mónaco que na temporada passada conseguiu chegar às meias-finais. E a verdade (porque tem de ser dita) é que, como referi no post anterior, o FC Porto de Conceição fez uma exibição defensiva irrepreensível no Stade Louis II. No entanto, este último golo é para mim um conjunto de falhas imperdoáveis para uma defesa que transita (Jorge não era o titular no ano passado mas é um jogador que já tem suficiente tempo de casa para perceber o rendimento e as dinâmicas que o treinador madeirense pretende para aquela posição) das últimas temporadas.
A equipa continua a ter muitas dificuldades na defesa aos lances de bolas paradas (relembro por exemplo os lances dos golos do City no jogo de Manchester), adversidade que até é estranha se considerarmos que os dois centrais (Glik e Jemerson) até revelam uma boa produção ofensiva nos lances de bola parada ofensivos e marcar um adversário não é definitivamente o forte de Glik.
2 centrais – Um está mal posicionado Se Corona cortasse para o interior da área, Jemerson não estaria próximo para fazer a compensação. O outro deixa o adversário nas costas…
… sendo naturalmente batido (foram os dois no fundo) pelo movimento de Aboubakar decorrente da resolução do lance por parte do mexicano.
Jemerson não é rápido a chegar ao ressalto e não é expedito a colocar o pé para aliviar. Glik (escorregou no momento do ressalto) estava no chão a tentar fazer qualquer coisa de imperceptível.
Lançar-se ao chão. A pior coisa que um central pode fazer nestes momentos. Nem desarma o lance, nem se lhe opõe, e abre uma nova passadeira de finalização.
Falta de comunicação entre defesa e central.
Passividade total.
Um profundo e agonizante desespero. Despedia-os a todos!