A 3 razões pelas quais Guardiola continua a ser extremamente revolucionário no futebol actual

guardiola

Depois de uma temporada de estreia em que o modelo de jogo clássico de verticalidade e controlo do adversário pela posse de bola do treinador catalão não foi totalmente assimilado e operacionalizado pelos jogadores do City em função das dificuldades sentidas pelo mesmo na modelação dos seus laterais (Clichy, Kolarov, Sagna; todos saíram do clube no final da temporada, dando lugar às entradas de Danilo, Kyle Walker e Benjamin Mendy) e dos próprios centrais à saída de jogo apoiada pretendida (basta recordar que o City é eliminado da Champions pelo Mónaco em duas partidas nas quais a equipa deu imensa barraca na saída de jogo, oferecendo um conjunto de bolas ao fortíssimo contragolpe da formação de Leonardo Jardim) Guardiola regressa na presente temporada às suas vestes de revolucionário do futebol, detendo para efeito no plantel os jogadores que necessita para operacionalizar o seu revolucionário modelo de jogo. Este post visa conceder algumas pistas para compreender o modelo de jogo do City, a visão revolucionária do treinador sobre o jogo, e as mais-valias que os 3 laterais recentemente contratados oferecem à equipa.

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Análise: Manchester City 0-0 Manchester United

Ao 3º encontro, o empate! Mourinho jogou para o empate e a equipa deu-lhe o empate. Depois de 2 jogos em que cada um dos treinadores pode sorrir, ao 3º, veio um empate que deixa tudo na mesma no que respeita à luta directa pelos lugares de qualificação directa e indirecta para a Champions League. O empate foi o resultado que mais castigou a única equipa que quis vencer a partida, o Manchester City de Pep Guardiola.

Com baixas de vulto registadas em ambas as equipas (Zlatan, Rojo e Pogba no lado do United; John Stones, David Silva e Nolito na equipa de Guardiola) ambas as equipas apresentaram-se com os melhores onzes disponíveis para atacar ester derby. Para colmatar a ausência do avançado sueco, José Mourinho decidiu fazer ascender ao onze titular para a esquerda do ataque Anthony Martial, movendo Marcus Rashford para a frente de ataque. Foram precisamente estas as duas unidades que conseguiram trabalhar os raros lances que a equipa dispôs no último terço do City. Com um começo de jogo muito agitado, tanto Martial como Rashford deram muita água pela barba aos seus marcadores directos (Pablo Zabaleta e Nicolás Otamendi) nos lances em que conseguiram isoladamente (muito isoladamente em contra-ataque) criar desequilíbrios através do seu fortíssimo drible e da sua velocidade. Em alguns dos lances, os dois homens mais adiantados do United obrigaram os seus marcadores directos a ter que cometer algumas faltas para os travar bem como Vincent Kompany a ter que fazer dobras aos seus companheiros para travar as suas incursões. Fora isso, o United criou apenas 2 ocasiões de perigo no jogo, uma delas flagrante quando Ander Herrera não conseguiu bater Cláudio Bravo com um cabeceamento ao 2º poste no final da primeira parte. Estas linhas resumem o parco comportamento ofensivo do United em toda a partida, numa partida em que os médios e avançados serviram essencialmente para defender e “perder bolas atrás de bolas na transição”.

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