Dois puros momentos de rock and roll!

Continuo ainda debruçado em alguns dos pormenores da vitória alcançada pelo City na noite de ontem frente ao Southampton. Como fiz questão de referir no post anterior, os lances de bola parada, em especial os pontapés de canto (na defesa aos livres laterais que o Southampton dispôs a mais de 30 metros da baliza, livres em que a equipa aproveita naturalmente para tentar criar situações de finalização para os seus 3 centrais, todos eles bons cabeceadores, Pep voltou a pedir à equipa para se posicionar em linha, subida, no exterior da área; executando uma estratégia cujos objectivos eram, em primeiro lugar, como não poderia deixar de ser, impedir situações de finalização e promover a recuperação da posse\iniciativa de jogo, e em segundo lugar, caso não fosse possível impedir a finalização adversária, dificultá-la ao máximo ou seja, assegurar que o adversário nunca dispusesse de situações de finalização demasiado próximas da baliza e flagrantes. Como Ederson é um guarda-redes que sabe medir muito tempo o tempo de saída a um cruzamento, o catalão confia ao brasileiro a rectaguarda da sua defesa caso o jogador que vai cobrar a falta tente bombear a bola para além do ponto até onde a defesa poderá previsivelmente descer) foram uns dos vários problemas colocados para formação orientada por Maurizio Pellegrino. Posso até afirmar, com conhecimento de causa que esta fase do jogo tem sido o verdadeiro tendão de aquiles da equipa de Manchester na presente temporada.

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Alexandre Lacazette

Soberbo momento inteligência de Alexandre Lacazette na forma em como, no início da jogada, se esconde em posição irregular nas costas de Eric Dier, dando a entender ao internacional inglês que no imediato a decisão do lance não passará por ali (como podem reparar, Dier vai dando passos à frente para incentivar os seus colegas a subir de forma a poderem criar a armadilha do fora-de-jogo), para depois fazer o movimento de reaproximação à linha defensiva (embora me pareça que o francês está ligeiramente adiantado no momento em que sai o passe) quando a bola reentra nos pés de Bellerin para promover com a desmarcação uma situação de ruptura.

O tendão de aquiles dos sistemas de pressão alta

Na primeira parte do jogo disputado ontem entre Arsenal e Chelsea (Community Shield) houve um momento bem interessante no qual os Gunners conseguiram contornar (com bastante estilo e eficácia) a pressão alta realizada pelos homens da formação orientada por António Conte.  Continuar a ler “O tendão de aquiles dos sistemas de pressão alta”

Os golos da semana

Apesar de não ter escrito muito nos últimos sobre “Bola” (aquela, redondinha, que rola pelo campo e que faz mover 22 homens) o sensacional slalom do argentino não nos passou em claro. Genial jogada do argentino sobre 6 jogadores para fechar a participação na Liga, numa vitória amarga dos catalães em virtude do facto do Real de Cristiano Ronaldo ter conquistado no domingo o seu 33º título espanhol.

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Análise: Roma 2-1 Lyon

Um dos parâmetros que utilizo para avaliar se um jogo de futebol é bom prende-se com o tempo. Se o jogo que estou a ver é bom, nem dou pelo tempo a passar. Quando é mau, por norma, não perco mais tempo no seu visionamento e mudo imediatamente de canal. Os dois jogos que vi desta eliminatória despertaram-me a primeira sensação. O Lyon avança para os quartos-de-final da prova, mais pelo que fez na segunda parte do jogo da 1ª mão do que aquilo que fez no jogo da 2ª em Roma. A Roma, um dos principais favoritos à vitória na prova cai com um enorme sentido de injustiça. Os Romanos fizeram uma primeira mão fantástica no Gerland e fizeram um jogo muito aceitável no Estádio Olímpico, pecando apenas no capítulo da finalização.

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